A Cidade Velha de Jerusalém abrange uma área murada com 0,9 quilómetros quadrados em Jerusalém Oriental.
Atualmente, esta área antiga está dividida em quatro bairros distintos, uma tradição que pode ter as suas origens num mapa britânico da cidade da década de 1840. Estes bairros são o Bairro Muçulmano, o Bairro Cristão, o Bairro Arménio e o Bairro Judeu.
Adicionalmente, uma quinta área significativa, o Monte do Templo, conhecido como Al-Aqsa ou Haram al-Sharif na tradição muçulmana, alberga locais venerados como a Cúpula da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa. Historicamente, também foi o local do Templo Judeu.
A construção das atuais muralhas e portas da Cidade Velha ocorreu entre 1535 e 1542, orquestrada pelo Império Otomano sob o governo de Suleiman, o Magnífico. Este enclave antigo possui uma imensa importância religiosa para as três principais religiões abraâmicas. O Judaísmo considera o Monte do Templo e o Muro das Lamentações como fundamentais; o Cristianismo tem em alta estima a Igreja do Santo Sepulcro, e o Islão venera a Cúpula da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa.
Reconhecendo a sua importância cultural e histórica, a Cidade Velha, incluindo as suas muralhas, foi inscrita na lista de Património Mundial da UNESCO em 1981.